A Possibilidade De Rodrigo Mora De Deixar O FC Porto

Segundo o jornal “Bola” hoje quinta-feira, Ontem quarta-feira surgiram notícias de que a cláusula de Mora estaria, nesta altura, nos 105 M€. Mas, na prática não é bem assim. Passamos a explicar: a cláusula de rescisão, neste caso de 70 M€, teria que ser depositada até uma determinada data, no caso do jovem, 15 de julho.
A partir daí, já não existe “direito” à rescisão, podendo apenas o atleta avançar com a rescisão unilateral do contrato, indemnizando o clube no valor da cláusula, acrescido de uma penalidade de 50%. Ficando ainda sujeito a sanções desportivas. Neste caso, seriam 105 milhões de euros a depositar, pelo jogador, nas contas do clube. Uma verba acrescida dos respetivos impostos ao Estado elevaria a conta final a mais de 200 milhões de euros. Ou seja, algo que racionalmente não faz qualquer sentido. Ou seja, só mesmo no cenário improvável de uma rescisão unilateral, o jogador ficaria obrigado a pagar 70 milhões acrescidos de uma penalização de 50% – 35 M€ -, ou seja, os tais 105 milhões, mais impostos.
A estes dados, acrescente-se ainda um outro fator: a SAD portista respeitará o valor previamente acordado – os tais 70 milhões de euros -, mas tendo na mente o 1 de setembro, dia em que encerra o mercado de transferências em Portugal, mas não na Arábia Saudita (10). Depois desse dia, André Villas-Boas pedirá mais dinheiro pelo internacional português de 18 anos, visto que já não terá hipóteses de contratar alguém para o lugar do médio.