Atenção! Benfica. João Digo Avança & Deixa Promessas
O senhor João Diogo Manteigas, de 42 anos de idade formado em direito é o novo concorrente a presidência do benfica, com o seu movimento "Benfica Vencera" crítica o actual presidente e apresenta promessas.

Segundo o jornal “notíciaominuto” João Diogo Manteigas que lidera o movimento Benfica Vencerá deixou seguinte palavras:
Qual a razão para ter apresentado esta candidatura à presidência do Benfica?
São questões pessoais, de enquadramento profissional e de interesse. Já há 18 anos que trabalho quase inteiramente dedicado a esta área. Tenho experiência. Sempre me relacionei com clubes, treinadores e jogadores. Fiz a minha formação, especificamente também na área, com o interesse de, um dia mais tarde poder, de alguma forma, executar tudo aquilo que eu sei. Ao longo da minha vida, fui-me formando, especificamente, na área de direito e de gestão desportiva. Fui trabalhando desde muito cedo com isto, sempre com o intuito de, um dia, apresentar a minha candidatura ao Benfica, e obviamente sabendo que a vida teria que me permitir esse enquadramento. A nível pessoal, consegui com que isso acontecesse. E depois, sendo muito concreto, tem a ver com o momento que o Benfica está a viver de há uns anos a esta parte. É evidente que o clube falhou em vários aspetos: desportivamente, institucionalmente, internamente e em termos de gestão.
Segmentando, diria que eu tenho plena noção que consigo fazer mais e melhor com menos. Ou seja, com as pessoas que eu conheço, com as pessoas que eu tenho para trabalhar comigo. Tenho plena noção de que consigo fazer melhor, até em termos de gestão desportiva. Acho que, institucionalmente, o Benfica tem que ser gerido de outra maneira, defendido de outra maneira. Há aqui alguns requisitos que nós entendemos que têm de ser cumpridos. Acho que consigo fazer mais e melhor, como eu disse, com menos, com ilustres benfiquistas, mas desconhecidos. Pessoas competentes, especializadas, com experiência na área e com muita paixão também. Porque isto aqui, no desporto, é preciso também muita paixão. O tal amor à camisola, mas consciência. Não o mero adepto de bancada. A irracionalidade faz parte do futebol, mas quando se está a representar um clube, ou, enfim, uma federação, uma associação, tem de haver alguma noção. Com a experiência vim a perceber isso. Quando era mais novo fervilhava muito mais. Hoje em dia sou muito mais consciente das coisas.
Depois há aqui questões que são, diria, sentimentais e que têm uma sensibilidade muito acrescida. É a questão dos títulos. O Benfica entrou numa fase em que ganhava, que coincidiu com o tetra, para depois um problema que é chamado de penta. Esta fase teve uma gestão mais pessoal, mais personalizada do que propriamente de entidade. Depois dá-se a detenção de um presidente em funções. De 2021 para a frente, que é o que me interessa neste momento avaliar, porque não fazer tanto e buscar fantasmas do armário do passado, foi um falhanço a nível institucional, desportivamente à cabeça. O Benfica deixou de ser um clube ganhador e eu recuso que seja instalada uma cultura de derrota num clube que tem 121 anos de história. O esqueleto do clube, a mensagem que os antepassados passaram para nós e que eu passo para o meu filho, é a de um clube ganhador. Tenho que provar que o clube ganha e continua a ganhar. Instalou-se uma cultura de derrota no Benfica e isso prova-se pela ausência de títulos, mesmo com a Supertaça deste ano. Acho que há aqui uma ausência de exigência desportiva. Depois nota-se que o Benfica, com algumas dificuldades, consegue lutar até ao fim.
No que é a sua candidatura difere das restantes das restantes cinco?
Não conheço ainda muito bem as outras candidaturas na sua extensão total. Mas, genericamente, daquilo que deduzo que vá ser apresentado por Rui Costa, e Luís Filipe Vieira e do que já foi apresentado pelo João Noronha Lopes, sou claramente uma rutura geracional e com o passado. Na candidatura do Rui Costa assumo que se vai manter muita gente, sabendo de antemão que um ou outro não irá continuar. Do Luís Filipe Vieira deduzo que seja um regresso ao passado. O Cristóvão Carvalho ainda não apresentou a equipa. O Martim Mayer apresentou o presidente da Mesa da Assembleia Geral e que eu não conheço. Sobre o João Noronha Lopes, já vi alguns nomes associados. Mas voltou a sublinhar, sou uma rutura completa com o passado.
Há uma necessidade de acabar com uma visão que é o trading no Benfica. O Benfica é um interposto de jogadores assumido. É verdade que o modelo de futebol em Portugal é de compra e venda de jogadores, é um modelo sustentável de receitas extraordinárias, é assim que é visto. Mas não podemos exagerar desse ponto de vista. Não sei se esse será o objetivo com as outras candidaturas. Em termos de pessoas, somos uma rutura com o passado. Em termos de projeto, eu entendo que tenho um projeto mais válido, mais sustentável e com as pessoas mais adequadas para o efeito. Portanto, é aqui uma questão de comparação que eu acho que só vai ser visto com debates entre todos.